Aquele dia

Hoje eu acordei às cinco da manhã como quase sempre de costume,

Pus-me a olhar pra pro céu e pensar em você,

Quem é você? De onde você veio?

Quanto tempo? que coisas aconteceram pra você aparece aqui?,

Se eu não tivesse acordado há algumas semanas atrás, em certo horário, se um caminhão não tivesse colidido com um ônibus, o que eu teria feito? Que rota eu teria tomado?

Se eu não tivesse encontrado certos amigos, onde eu estaria?, Naquele dia que resolvi aparece naquela casa? Com quem estaria?

Mas aconteceu que tudo isso ocorreu, e eu pude toca no teu rosto, me ver no teu olho, e deixar você desliza seus dedos pelos meus cachinhos sem graça.

Somos tão inconstantes e truculentos quando não encontramos respostas,

Quando me encontrares de novo me da um abraço e um olhar terno, não preciso de proteção e mimos somente de carinho e amor,mas quero amor livre, um pensamento livre, uma verdade livre e não aprisionada por definições pré-concebidas do que é verdade.

Somente sinta, o meu beijo , o meu carinho, o meu abraço.

Não aparece na tua vida por acaso e nem por determinismo, estávamos nos procurando...

Autor: Rogério Maia

3 Response to "Aquele dia"

  1. Vanusa Babaçu says:
    23 de maio de 2010 às 05:54

    Deliciosamente gostoso ler um texto tão cotidiano, tão comum, e tão extraordinário. Deveríamos falar mais das coisas comuns, desses encontros provocados. Adorei.

  2. Srta Bela. says:
    29 de maio de 2010 às 06:56

    Quem foi essa pessoa??

  3. Diário de um Vigia says:
    31 de maio de 2010 às 05:17

    Segredo não posso revelar rsrsrs mas já passou

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