Senhorita Félix

Talves não saiba qual a definição, mas minha razão intuitiva me leva crer que encontrei você, um eu perdido e segmentado, um espelho, mil pedaços,
que estava a desvendar atraz de olhos estranhos, tristes, meio mentirosos e assustados por algum trauma....

não, não sei definir o que há...

Só sei que sinto, em você algo... que me embarga,

que me faz tomar cuidado com as palavras,,,

com o verbo, meus olhos, nossa poesia, vossa estrada

veja que sou eu

que volto

de uma vida, alguma vida passada, quem dera, mas é exatamente essa é a sensação que me desampara

finalmente te encontrei,...

pelo menos o rastro da tua alma segmentada,

E o que te dividiu, minha grande amiga, minha guarda.

a neutralidade não te define,

te guarda... tenhamos um dia momentos juntos, para que possamos um dia lembrar de nossa vida passada....

Autor: Rogério Maia

Poesia de Madrugada

Sempre distante te vi, sempre ausente esteve....
Em palavras biformes te conduzir até uma verdade estupidamente relativa...
Tu me fazes bem, mesmo distante e inconstante...
Sei sim, eu sei, não é porque sou convencido, mas sei que ninguem com minhas ideias e forças tinha aparecido na tua vida...
Espera mais um segundo, respire fundo..
O meu corpo se foi...
O que sobrou?
O meu átomo cabono e o meu amor...
Não me procure mais em digitais ou coisas descentes
Sou teu espanto, teu pranto, em fim me fui, se foi...
E agora o que resta de mim no mundo é um espasmo eletromagnético de uma sinaps cerebral
algo chamado POESIA

Autor: Rogério Maia