A Decisão e A Certeza

Meu caro Eu, não sei se percebeu, mas existe um abismo enorme entre sua vontade e ação.
Uma identidade liquida te perturba e não te deixa ter certeza da sua decisão. Parece que o mundo quer enfiar em nossa mente que não podemos criar uma opção. Há grandes penhascos vindo em nossa direção querido Eu e se não decidirmos corta nosso cordão umbilical estaremos mortos pra sempre.
Minha decisão é escolher o tempo, nosso tempo, Você depois de uns dias verá Rogério que a escolha certa é tentar, e tentar com tanto amor como se fosse o teu último suspiro. Viva e faça dessa escolha sua certeza de vida. Ame e seja divino. Ser um Deus e crear é uma coisa muito difícil.
Ame e seja divino.

Ame e seja divino.

Ame e seja divino.

Não é mais horas das escolhas e sim da decisão certa. Ame ou morra. Viva ou sobreviva.
Mas escolha por toda a sua vida.


Ame e seja divino.


Ame e seja divino.


Ame e seja divino.

Crear é um ato divino, criar é um ato humano, concentrasse na Coroa e decida nossa vida. Meu amado eu finalmente aprende a te amar então finalmente posso amar outra pessoa.

Posso não ser Romeu, Mas sou Severino.

Autor: Rogério Maia

A Escolha

Diante de mim Reis da terra me trouxeram magnólia e cálidas rosas vermelhas e brancas e perante elas murchei como um tolo diante de uma terra fértil. Minha mente em campo de batalha luta pela sobrevivência, mas quem disse que quero sobreviver, preciso me jogar dos penhascos e desafiar a guilhotina para me redimir com minha linda magnólia, a magoei com minha atitude covarde.
Dentre todas, esta dama, foi a única que me chamou a atenção. Minha Magnólia a ignorei por covardia simplesmente porque parecia tanto comigo.
Agora me encontro em constante pressão e ciúmes, não vá minha magnólia, não vá com ele, preciso viver e nos reinventar mais uma vez.

Baile comigo...

Mas a escolha é sua.
Ontem, sábado, dia oito de maio de dois mil e dez precisei passar mais uma noite mal dormida pra descobrir respostas.
Vi passar diante de mim dois extremos da amizade: a mentira e a verdade.
E vi que não tinha desculpa para nada, a não ser, me decretar um fraco e desistir de qualquer um dos extremos.

O primeiro tentou orientar minha mente para a covardia, o outro, o outro me provocava a verdade e destruir todas as máscaras da minha puberdade e da animalesca natureza que há dentro de mim.

Minha Magnólia, vi nascer em nosso coração a mentira ensinada por nossa geração paterna, contada dita por nossos pais, e os pais de seus pais.

Me da a mão Magnólia, vem e me ame...

Porque "eu só aceito a condição de estar com você"

A mentira nos ajuda a sobreviver, a verdade a viver.

Vem e baila comigo, Magnólia, preciso de você, me afogar em seus beijos e abraços e em seus deliciosos olhares.
Foi o que descobri ontem, decide ser a verdade.
Decidi confiar em mim, ser forte de novo, e lançar uma profecia dada, não por Deus, mas por mim...

Minha Magnólia posso não ser Romeu, mas sou Severino.

A Coruja

Olhar fixo,fixo no chão,depois pra lua e majestosa ela está cheia, fiz uma grande besteira e você nem me nota, eu acho.Em segredo te amei e em segredo mente pra mim mesmo.
Eu te compreende e você não me disse uma palavra, eu te esperei e você me aguardava. Sou teu pronto espelho e você minha afiada navalha, eu estive perdido no mundo e te encontrei perdida também.
Sozinha e petrificada como eu...
Se eu pergunto o que há, você me pergunta o que houve.
Posso não ser o seu ...., minha amada ...., mas posso ser seu Severino.

Autor: Rogério Maia

A Caverna

Às vezes caio na armadilha de querer me vingar da vida, mas o que a vida me fez na verdade?, Nada, me vicio no erro de todo mundo de querer culpa alguém.
Me sinto só, enquanto todos os meu amigos possuem a possibilidade de um ninho, cada vez mais me pareço mais e mais com Nietzsche e construo uma caverna fria e gélida para minha morada.Não sei se estou subindo ou descendo, se me chamo águia ou toupeira, nos dois extremos o ar é muito rarefeito é úmido e frio, encima e em baixo.
Ter coragem de olhar no espelho é algo muito tenebroso, me fechar e murchar na terra fértil parece ser uma grande bobagem, mas sinto que mesmo a vida não sendo culpada ela
me aborta, com seus motivos e causas.
Me sinto fraco, luta por mim, minha vida está se extinguindo, esperando você , não consigo mais te procurar, não estou conseguindo te encontrar.
As palavras otimistas ou repreensoras de meus amigos não conseguem mais me animar. O último acorde da minha poesia já está se gerando em um esboço dramático e fatalista. Minha garganta tremeu ao ver a lamina. Não tenho medo da morte, mas sim do seu processo doloroso, a morte não ensina nada a quem está morrendo, mas enquanto a quem está vivo ensina a se habituar com o fato.
Sou contraditório em minhas filosofias e ações, pois sou de gêmeos, confuso e extraordinário as vezes, tento dar sentido a aplicação da minha força.
Amor onde você está? Ainda tenho aquela foto 3X4 na parede do meu quarto e as cartas e o canivete que escreve a sangue que eu te amava. Existem duas musicas que fiz na minha vida que não fiz pra ninguém ao contrário que do que muita gente pensa, e essas duas músicas foram as mais belas um inclusive não tem nome. Amor onde você está? Vem eu estou aqui "vê se não vai demora". Preciso de você.
Esse texto fiz pra alguém que ainda não encontrei e que talvez nunca vá encontrar. Ama-me e me salva de mim mesmo, "Vê se não vai demorar"

Sem nome:

E como conviver com você e não te amar, me vem um calafrio, um instinto amigo, tua pele me faz tão bem tem dias que perco em teu cheiro e me arrependo teu dias que me faz tão bem...

Um dia essas duas letras serão reais...

Autor: Rogério Maia

Infância

Todo mundo acaba enxergando a vida de uma forma comum,de uma perspectiva frustrante e mortal. Quando éramos crianças víamos tudo novo. Fazia cada pergunta pro meu pai.Era feliz, mas não como agora,tinha medo do escuro, não acreditava em bicho papão, mas no E.T. de Varginha. Sinto falta da cor das coisas novas, dos cheiros, dos gestos, dos temperos e dos primeiros toques na minha pele.
Comia terra, fazia misturas com sabão e bichos estranhos pensando ser ser um alquimista que iria despertar poderes ocultos e curar doenças sem cura.
Poxa, ainda tenho saudades de tudo aquilo, mas a vida é cheia de mas,não podemos ser covardes, temos que cascer e e ter a coragem de sermos mais felizes.
A hora de falar passou, agora é hora de pensar e logo, logo a hora de agir e o fim.

O Meu Meio Dia

Se tu me amas, eu te amo mais e não vai ser minha vontade de estar com você que vai nos anular. Na verdade não queria escrever nada hoje, o dia me veio como uma nuvem negra, uma navalha, tentando me estrangular, mas eu já disse sou feliz e pronto e vou dormir bem hoje.

Não se espante por minha levantada rápida, te amo, muito, é verdade. Mas a vida me ensinou a compreender e me fazer compreendido pelas pessoas, não me interprete mal, sou forte e existem batalhas a minha frente e se desistir agora uma geração inteira pode ficar órfão.

Espero que veja o que perdeu, minha vida é um cometa que está passando por você, mas foi idiotice da minha parte achar que você estava preparada pra mim. Quando tocar o relógio do meu meio dia, ele vira, o melhor de mim vira, e poucos estão conseguindo ver isso.

Até minha alma demorou a ver, mas quando o frio gélido das nove e três tocou minhas pernas, minha mente teve um inside, toda a minha jornada a minha frente... Uma cálida rosa... Cheia de aculhos que terei que suportar.

O meu meio dia vem...

O meu meio dia vem...

E quem há de suportar!!!

Minha rima meu verso, e o conceito final da minha poesia. Estou só

AUTOR: Rogério Maia

Absorvendo o dia

Absorvo o dia, a noite vem e arquiva o processo, o amanhecer vem me aniquila, preciso urgentemente de uma encefaloscopia, tenho que tirar todos os misasmas psicológicos que me asfixiam.
Principalmente o anão de estimação, por favor, não riam, não sou eu, mas alguém muito mais baixo que eu.

Tento manter minha mente fixa nos planos principais, mas a doença psicológica corrói meu corpo vivo como um verme.

Ouço boatos de pessoas que escrevem nas paredes palavras de morte, na verdade escrevem nas paredes com as fezes de sua ignorância, eu quero chocar o mundo, eu sou feliz, eu sou feliz, nunca mais ninguém vai me tirar isso, eu escolho e eu quero.

Nos campos de concentração domiciliar a TV, o rádio, os políticos de merda e as indústrias tentam tirar minha dignidade, fazem sexo com meu cérebro tentando me convencer que a verdade é relativa.

Matam meu amor e depois me dão um retorno seguro e aconchegante à placenta fetal, até que me abortam quando a novidade passa.

Essa é a geração do aborto a tudo que é bom e construtivo na vida.

Mas um dia eu pego vocês, vocês vão vê.

E vou joga toda essa merda de volta encima de vocês.

Eu sou a novidade que já passou um dia eu ainda volto e seria a rima velha que te enforcou.

Autor: Rogério Maia