A Caverna

Às vezes caio na armadilha de querer me vingar da vida, mas o que a vida me fez na verdade?, Nada, me vicio no erro de todo mundo de querer culpa alguém.
Me sinto só, enquanto todos os meu amigos possuem a possibilidade de um ninho, cada vez mais me pareço mais e mais com Nietzsche e construo uma caverna fria e gélida para minha morada.Não sei se estou subindo ou descendo, se me chamo águia ou toupeira, nos dois extremos o ar é muito rarefeito é úmido e frio, encima e em baixo.
Ter coragem de olhar no espelho é algo muito tenebroso, me fechar e murchar na terra fértil parece ser uma grande bobagem, mas sinto que mesmo a vida não sendo culpada ela
me aborta, com seus motivos e causas.
Me sinto fraco, luta por mim, minha vida está se extinguindo, esperando você , não consigo mais te procurar, não estou conseguindo te encontrar.
As palavras otimistas ou repreensoras de meus amigos não conseguem mais me animar. O último acorde da minha poesia já está se gerando em um esboço dramático e fatalista. Minha garganta tremeu ao ver a lamina. Não tenho medo da morte, mas sim do seu processo doloroso, a morte não ensina nada a quem está morrendo, mas enquanto a quem está vivo ensina a se habituar com o fato.
Sou contraditório em minhas filosofias e ações, pois sou de gêmeos, confuso e extraordinário as vezes, tento dar sentido a aplicação da minha força.
Amor onde você está? Ainda tenho aquela foto 3X4 na parede do meu quarto e as cartas e o canivete que escreve a sangue que eu te amava. Existem duas musicas que fiz na minha vida que não fiz pra ninguém ao contrário que do que muita gente pensa, e essas duas músicas foram as mais belas um inclusive não tem nome. Amor onde você está? Vem eu estou aqui "vê se não vai demora". Preciso de você.
Esse texto fiz pra alguém que ainda não encontrei e que talvez nunca vá encontrar. Ama-me e me salva de mim mesmo, "Vê se não vai demorar"

Sem nome:

E como conviver com você e não te amar, me vem um calafrio, um instinto amigo, tua pele me faz tão bem tem dias que perco em teu cheiro e me arrependo teu dias que me faz tão bem...

Um dia essas duas letras serão reais...

Autor: Rogério Maia

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