Absorvendo o dia

Absorvo o dia, a noite vem e arquiva o processo, o amanhecer vem me aniquila, preciso urgentemente de uma encefaloscopia, tenho que tirar todos os misasmas psicológicos que me asfixiam.
Principalmente o anão de estimação, por favor, não riam, não sou eu, mas alguém muito mais baixo que eu.

Tento manter minha mente fixa nos planos principais, mas a doença psicológica corrói meu corpo vivo como um verme.

Ouço boatos de pessoas que escrevem nas paredes palavras de morte, na verdade escrevem nas paredes com as fezes de sua ignorância, eu quero chocar o mundo, eu sou feliz, eu sou feliz, nunca mais ninguém vai me tirar isso, eu escolho e eu quero.

Nos campos de concentração domiciliar a TV, o rádio, os políticos de merda e as indústrias tentam tirar minha dignidade, fazem sexo com meu cérebro tentando me convencer que a verdade é relativa.

Matam meu amor e depois me dão um retorno seguro e aconchegante à placenta fetal, até que me abortam quando a novidade passa.

Essa é a geração do aborto a tudo que é bom e construtivo na vida.

Mas um dia eu pego vocês, vocês vão vê.

E vou joga toda essa merda de volta encima de vocês.

Eu sou a novidade que já passou um dia eu ainda volto e seria a rima velha que te enforcou.

Autor: Rogério Maia

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