A Escolha

Diante de mim Reis da terra me trouxeram magnólia e cálidas rosas vermelhas e brancas e perante elas murchei como um tolo diante de uma terra fértil. Minha mente em campo de batalha luta pela sobrevivência, mas quem disse que quero sobreviver, preciso me jogar dos penhascos e desafiar a guilhotina para me redimir com minha linda magnólia, a magoei com minha atitude covarde.
Dentre todas, esta dama, foi a única que me chamou a atenção. Minha Magnólia a ignorei por covardia simplesmente porque parecia tanto comigo.
Agora me encontro em constante pressão e ciúmes, não vá minha magnólia, não vá com ele, preciso viver e nos reinventar mais uma vez.

Baile comigo...

Mas a escolha é sua.
Ontem, sábado, dia oito de maio de dois mil e dez precisei passar mais uma noite mal dormida pra descobrir respostas.
Vi passar diante de mim dois extremos da amizade: a mentira e a verdade.
E vi que não tinha desculpa para nada, a não ser, me decretar um fraco e desistir de qualquer um dos extremos.

O primeiro tentou orientar minha mente para a covardia, o outro, o outro me provocava a verdade e destruir todas as máscaras da minha puberdade e da animalesca natureza que há dentro de mim.

Minha Magnólia, vi nascer em nosso coração a mentira ensinada por nossa geração paterna, contada dita por nossos pais, e os pais de seus pais.

Me da a mão Magnólia, vem e me ame...

Porque "eu só aceito a condição de estar com você"

A mentira nos ajuda a sobreviver, a verdade a viver.

Vem e baila comigo, Magnólia, preciso de você, me afogar em seus beijos e abraços e em seus deliciosos olhares.
Foi o que descobri ontem, decide ser a verdade.
Decidi confiar em mim, ser forte de novo, e lançar uma profecia dada, não por Deus, mas por mim...

Minha Magnólia posso não ser Romeu, mas sou Severino.

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